A Justiça eleitoral
brasileira criou há duas décadas, um sistema invejável de votação e contagem de
votos, chamado voto eletrônico. Dessa forma o Brasil aposentou as cédulas, as intermináveis
contagens de sufrágios, as ansiedades quase “enfartarias” por resultados. Tudo
isso substituído por tecnologia, praticidade e muita segurança.
Com o passar
dos anos, as velhas práticas de pseudos representantes públicos, a corrupção
bancando o jogo do poder, os noticiários, parece que superaram, todas as
invenções para tornar mais prática as eleições, mais transparente o sistema de
escolha dos administradores do país, estados e municípios.
Tenho acompanhado
o trabalho incansável dos TER’s por todo o país, na tentativa de tornar ainda
mais acessível, transparente e seguro o modo de votação no país, através do
voto biométrico. Para isso, o TSE precisa realizar um recadastramento de todo
nosso eleitorado. Porém o que temos no panorama atual é uma gritante falta de
empolgação por parte do brasileiro em realizar o recadastramento biométrico.
Campanhas são
veiculadas nas mídias, em redes sociais em anúncios de outdoor, mas o resultado
dessa busca ativa por renovação do título eleitoral não está a contento e
preocupa o Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais.
Ao observar
os colegas de imprensa em Patos-PB, convocar, chamar, pedir e até ler as sansões
que a legislação prevê para os eleitores que não fizerem o recadastramento biométrico.
Mas analisando os fatos da nossa contemporaneidade, as falcatruas, os roubos,
os desvios, a falta de coerência, de vergonha de alguns políticos brasileiros
eu me pergunto: Será que o povo cansou de tanto descaso, tanta safadeza e tanta
falta de compromisso com o cidadão?
Se o nosso
país fosse de políticos de honestos, sinceros, com compromisso, aplicassem os
recursos públicos nas mais variadas áreas em que a sociedade necessita, isso
estaria acontecendo?
As me
questiono como os políticos honestos (porque ainda existe e na sua maioria), se
sentem ao ver esse desgaste da classe? Como eles pretendem convencer o eleitor
que a democracia e o seu exercício ainda é a melhor forma de tentar construir
uma sociedade mais justa, mais completa e mais abrangente em relação à
desigualdade social?
Não quero
crer que o eleitor brasileiro, paraibano, patoesne e demais cidadãos que podem escolher
os representantes, é contrário a evolução tecnológica em relação à lisura, transparência
e segurança ao sistema de votação e apuração nas eleições.
Por isso a
reflexão que se faz é, se o eleitor não é “anti-tecnologia”, se ele sabe do
local e das datas limites para realizar o recadastramento, então o povo pode
está cansado de tanto descaso. A antipatia do eleitor, prejudica a biometria e
a sabedoria do povo vai ficando cada vez mais evidente.
Sertaopolitico/Eduardo Rabêlo
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